sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Desde pequenos ouvimos...

...que devemos ser bons, que devemos falar a verdade, que devemos respeitar os mais velhos, que devemos ajudar os necessitados, e por aí vai.
No entanto, no decorrer do tempo, como vemos que aqueles que nos falam essas coisas não as praticam, ou ainda os vemos praticando, mas sentimos que isso não é verdadeiro e que só estão fazendo porque estão sendo observados, cria-se uma confusão na nossa mente. Desacreditamos não das pessoas que nos falaram essas coisas, que antes reconhecíamos como boas, mas da necessidade da prática dessas coisas boas porque nossos exemplos não as praticam.
Assim, nos tornamos exatamente como eles, falando aos demais uma coisa, pensando outra, sentindo uma terceira e agindo de uma forma totalmente diferente das três anteriores. Onde está a linha que une as nossas realidades? Onde está a linha que une as nossas ações mentais, emocionais, vitais e físicas?
Pois, se não sabemos onde está, pelo menos deveríamos saber que essa linha que une as ações, pensamentos, emoções e outras coisas se chama Moral (ou Ética). E deveríamos buscá-la nos nossos atos.
Claro, eu sei que não é tão fácil ser moral. Nem sempre eu consigo fazer, falar, sentir e pensar a mesma coisa. Mas isso não quer dizer que eu não continue tentando fazer isso. Isso deveria ser nosso estado natural, e não uma classificação de "aquela pessoa é um(a) 'santo(a)'". Devemos buscar isso, independente dos nossos exemplos o fazerem ou não. Afinal de contas, a única pessoa a quem temos que prestar contas realmente é a nós mesmos, e, quando o fazemos realmente, é (somos) o juiz mais severo que poderíamos enfrentar.
"A consciência é o melhor livro de moral e o que menos se consulta" (Blaise Pascal) 

Textos sobre Moral que podem auxiliar ao buscador:

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