quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Em coisas que estão sempre à nossa frente...

...pode residir uma resposta que sempre buscamos. Não faz muito tempo, encontrei em um blog uma lista de 10 ditados populares do Japão, e achei-os muito interessantes. Estarei comentando alguns deles, talvez todos, nos próximos posts, e começo com o primeiro, e um dos mais importantes e significativos. Segue:

domingo, 31 de outubro de 2010

Estive vendo, ouvindo...

...e presenciando coisas que me deixaram sinceramente preocupado. Com certeza, com tudo andando como está andando e conhecendo as coisas que eu conheço, isso não era novidade para mim, mas às vezes a situação se apresenta de uma forma que é como se tivessem usado uma marreta para abrir sua cabeça e colocado a percepção disso à força lá dentro.
Existe um livro que eu li há algum tempo chamado "Vem aí uma nova Idade Média?" com o qual, e quem ler vai concordar comigo, fica claro que as coisas não estão caminhando assim como são maquiadas.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Quando buscamos respostas...

...é comum estarmos sempre em movimento para encontrá-las. Existem aqueles que procuram suas respostas na religião (eu diria que a maioria o faz). Desses, grande parte, praticamente todos, nunca praticam sequer os preceitos básicos da sua crença. Vejamos, por exemplo, nas doutrinas provenientes da mitologia (... se alguém tem preconceito com essa palavra, trataremos disso adiante, continue lendo...) hebraica (os hebreus, ou israelitas), que existe um relato que se refere ao Decálogo ou "Dez Mandamentos" de Deus.
Este Decálogo é ensinado em todas as religiões cristãs (pelo menos, até onde eu conheço), pelo que eu o escolhi de exemplo, já que a cultura cristã é a predominante nos dias atuais. Pois bem. Logo que ele começa, avisa ao praticante que não poderá ter nenhum outro deus além de Jeová (se você é cristão, e por acaso não reconheceu o nome, recomendo que recomece seus estudos...), também chamado de "Deus", e prestará adoração somente a ele, ou também, mais resumido para os que apenas ouviram "Amarás a Deus sobre todas as coisas". Você conhece alguém que segue este mandamento? Conhece por acaso alguém que de fato coloca o seu "Deus" acima de sua casa, sua família, seus amigos, seu cachorro, seu carro, suas posses em geral, seu dinheiro, ou mesmo sua vida? Se você conhece, parabenize essa pessoa. Bem, mas vamos prosseguir.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Ainda existe arraigada...

...na (in)consciência coletiva a crença absoluta na teoria do acaso. Essa crença, eu diria, é um dos grandes males que acometem a humanidade. Através de palavras bonitas e discursos longos se fala muita coisa para não se dizer nada. Por exemplo, um cientista, biólogo, está explicando o desenvolvimento embrionário: "...no primeiro dia a pequena vida é apenas uma célula, logo, ela começa a se dividir e crescer. Formam-se duas, quatro, oito, dezesseis, trinta e duas, a mórula, a blástula [... e ele vai falando...], então, num certo ponto da formação do embrião, um gatilho faz com que ele se diferencie e passe a assumir a estrutura da sua espécie, pois até então ele era como todos os zigotos". Por aqui está bom de exemplo. Mas, o que é que tem de problema nisso?

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Não parece ridículo...

...nos pegarmos cometendo os mesmos erros? Não faz sentido, se pensarmos bem, fazer a mesma coisa que deu errado no passado, da mesma forma, esperando um resultado diferente. Mas por que razão nós continuamos a repetir as mesmas coisas que sabemos não serem certas ou eficazes?
Provavelmente, para podermos começar a conversa, não gostamos de admitir que não somos perfeitos. Essa é uma lei antiqüíssima da humanidade que diz que:

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Penso, logo...

 ... existo? Possivelmente essa foi a primeira frase que veio à sua mente ao ler o título, não foi? 
De fato, esta frase é muito famosa, e reflete a nossa sociedade científica muito bem. No entanto, se refletirmos a fundo sobre a questão, veremos que essa idéia é bastante infantil e pode ser facilmente contestada. Vejamos, primeiramente, nosso conceito de mente: para a ciência atual, o cérebro é o órgão responsável pelos pensamentos e idéias, e lá estão guardadas nossas memórias e aprendizados. Lá se formam os pensamentos e lá se concentram todos os mecanismos de comandos para o corpo todo. Se por alguma razão machucarmos nosso cérebro, dependendo da gravidade do ferimento, podemos ter sérios problemas motores, perda de memória, dificuldade de raciocínio dependendo do assunto ou em geral, e muitas outras coisas. Vendo por esse lado, é fácil de se admitir tal concepção, de que o cérebro é o centro formador dos pensamentos. Correto?

domingo, 24 de outubro de 2010

Comumente ouvimos as pessoas reclamarem...

...e continuarem reclamando, da sua jornada de trabalho. Podemos pensar que estas pessoas não encontraram o que gostam de fazer, e por isso estão mal-humoradas. Mas, por qual razão mesmo as que fazem aquilo que sempre disseram querer fazer muitas vezes também estão?
Seria possível que o ser humano simplesmente seja avesso ao trabalho? Que tipo de desavença temos com essa ação? Já não nos foi dito que "o trabalho dignifica o homem"? Por que tanta frescura sobre o que fazer e o que não fazer, e, fundamentalmente, por que demoramos tanto a nos decidir?
Com certeza, nossa formação vocacional é muito falha, mas nós também não fazemos a nossa parte. Vejamos, então, sobre a idéia da vocação e sobre sua descoberta:

sábado, 23 de outubro de 2010

Talvez a mais cruel das perguntas seja...


..."por que é que, ainda que nos convençamos de que queremos avançar, não conseguimos sair do lugar?"
Por mais e mais vezes que iniciemos as mudanças, em praticamente qualquer âmbito, parece que há algo, uma espécie de resistência de poder incomensurável que impede toda e qualquer mudança na sua origem e deita por terra todo e qualquer esforço.
No entanto, por que é que algumas pessoas se determinam a mudar, e de fato conseguem (mesmo que não sejam estas a maioria)? Por que é que para nós sempre nos vem a sensação de impossível sempre que nos deparamos com um fato novo que não está ao nosso controle?

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Desde pequenos ouvimos...

...que devemos ser bons, que devemos falar a verdade, que devemos respeitar os mais velhos, que devemos ajudar os necessitados, e por aí vai.
No entanto, no decorrer do tempo, como vemos que aqueles que nos falam essas coisas não as praticam, ou ainda os vemos praticando, mas sentimos que isso não é verdadeiro e que só estão fazendo porque estão sendo observados, cria-se uma confusão na nossa mente. Desacreditamos não das pessoas que nos falaram essas coisas, que antes reconhecíamos como boas, mas da necessidade da prática dessas coisas boas porque nossos exemplos não as praticam.

Se nos perguntassem nossa idade...

... diríamos que somos novos ou velhos?
Se olharmos bem, para aquele que tem setenta anos, este poderia dizer que uma pessoa com vinte é nova. Da mesma forma, uma pessoa com vinte diria (provavelmente) que uma com setenta é velha, se não que está quase a ponto de morrer.
No entanto, poderíamos realmente afirmar que o estado de espírito de uma pessoa é de fato medida pela idade cronológica, supondo que nosso sistema de medição de tempo é o correto? Poderíamos dizer que uma pessoa com mais ou menos "anos humanos" que outra é mais ou menos velha? Haveria então outra forma de dizermos se uma pessoa é velha ou jovem?
Já nos falaram, algumas vezes, sobre a Afrodite de Ouro, a eterna juventude. Mas por acaso pensamos que, realmente, a juventude é apenas um estado físico?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Há um antigo ditado japonês...

... que diz "Homens que cheiram a livros velhos", ou alguma coisa muito similar a isso. Foi pensando nisso que decidi que, depois de explicar qual é o intento desse blog, para aqueles que ainda assim desejarem lê-lo, resolvi fazer este pequeno lembrete.
Os samurais chamavam de "homens que cheiram a livros velhos" aqueles que liam muito, e, no entanto, nunca saíam do papel, nunca punham em prática os conhecimentos que acumulavam, sendo que desta forma apenas o acumulavam, e não beneficiavam ninguém, nem mesmo a si próprios.
Não seria próprio perguntar-nos, nessa nossa "Era da Informação" se estamos de fato colocando em prática o que "sabemos"? Pois sim, porque para saber há que poder fazer alguma coisa. Há outro ditado que diz "se você não pode fazer, então ainda não sabe". Nessa era de virtualização de tudo, estamos cada vez mais presos a esta caixa eletrônica que nos "conecta" com milhares de pessoas, mas nos priva de todo e qualquer relacionamento realmente humano. E é apenas com o contato direto de pessoa a pessoa que se consegue algum tipo de crescimento.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Os primeiros passos...

...são sempre os mais difíceis. Mas, uma vez que nós nos colocamos para andar, a atividade se torna fácil e, se soubermos algumas coisinhas aqui e ali, muito prazerosa.
A idéia deste blog é passar, na medida do possível, algumas reflexõs próprias para algum lugar registrado, independente de leitores ou da ausência deles. Não, definitivamente este não é um trabalho para muitos. Aqui você encontrará reflexões, idéias, atitudes, enfim, coisas para que possa mudar o seu dia-a-dia, tornar sua caminhada pela estrada de tijolos amarelos uma coisa mais consciente e proveitosa.
Portanto, aqui vai um aviso: se você está lendo isto só por ler, e, ao contrário do autor, não está buscando praticar nada disto, seria muito melhor gastar o seu tempo com outra coisa. Porém, se você está disposto a mudar para poder chegar aonde quer, prossiga.